Saiba como a creatina vai melhorar o seu TDAH!

Saiba como a creatina vai melhorar o seu TDAH!

Falta de "combustível" (creatina) em neurônios de dopamina causa hiperatividade em ratos! Entenda como a energia cerebral pode estar ligada ao TDAH e como ela pode te dar uma qualidade de vida melhor.

Quando pensamos em TDAH, logo lembramos da dopamina, aquele mensageiro químico do cérebro super importante para o foco, a motivação e o controle dos movimentos. Mas o cérebro é uma máquina complexa que precisa de muita energia para funcionar direito! E uma das moléculas chave para garantir essa energia rápida para as células cerebrais é a creatina.

A creatina funciona como uma “bateria extra” para os neurônios, ajudando a manter os níveis de energia estáveis, especialmente em momentos de alta demanda. Já se sabe que problemas no transporte da creatina para dentro do cérebro causam síndromes raras em humanos, que geralmente envolvem dificuldades intelectuais, epilepsia e, olha só, sintomas de TDAH, como a hiperatividade.

Isso fez os cientistas se perguntarem: será que a falta de creatina em áreas específicas do cérebro, especialmente naquelas ricas em dopamina (que são tão importantes no TDAH), poderia explicar alguns sintomas como a hiperatividade?

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O Experimento: Ratinhos com “Falta de Bateria” na Dopamina

Dois ratos brancos ao lado de pó de creatina formando a palavra "CREATINE" em fundo azul, com equipamentos de academia ao redor.

Ratos de laboratório próximos à creatina: estudo da relação entre creatina e hiperatividade em modelos animais.

 

Para investigar isso, pesquisadores fizeram um experimento engenhoso com ratinhos de laboratório:

    1. A Modificação: Usando técnicas genéticas, eles “desligaram” a portinha que permite a entrada da creatina (o “transportador de creatina” ou Crt) apenas nos neurônios que usam dopamina (os neurônios dopaminérgicos). Os outros neurônios continuavam recebendo creatina normalmente.

    2. A Observação: Eles acompanharam esses ratinhos modificados e um grupo de ratinhos normais (controle) por um longo período (dos 3 aos 12 meses de idade).

    3. Os Testes: Regularmente, eles avaliaram o comportamento dos animais em testes que medem:

      • Atividade Geral: O quanto eles se movimentavam em um ambiente novo (teste de campo aberto).

      • Coordenação Motora: A habilidade de atravessar uma viga estreita (teste da viga desafiadora).

      • Atividade Espontânea: Como eles se moviam naturalmente em um cilindro transparente.

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A Descoberta: Falta de Creatina na Dopamina = Hiperatividade!

Os resultados foram muito claros:

  • Ratinhos Agitados: Os ratinhos que não conseguiam transportar creatina para seus neurônios de dopamina se mostraram significativamente mais hiperativos do que os ratinhos normais. Eles se movimentavam muito mais no teste de campo aberto.
  • Agitação Persistente: Essa hiperatividade não foi passageira, ela continuou presente durante todo o período do estudo, até os 12 meses de idade.
  • Sem Problemas Motores Graves: Curiosamente, apesar da agitação, esses ratinhos não apresentaram grandes problemas de coordenação motora no teste da viga. Eles conseguiam atravessá-la, às vezes até mais rápido que os controles, sem cometer mais erros. Isso é importante porque diferencia o quadro de outras doenças que afetam a dopamina, como o Parkinson, que causa problemas motores.
  • Mais Atividade Espontânea: No teste do cilindro, eles também mostraram mais atividade, como ficar mais vezes em pé sobre as patas traseiras (indicando exploração e agitação).

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O Que Isso Significa Para o TDAH? Uma Nova Peça no Quebra-Cabeça!

Este estudo em animais traz uma pista muito interessante para entendermos a biologia por trás do TDAH:

  • Energia é Crucial para a Dopamina: Mostra que a creatina, nossa “bateria extra”, é essencial para o funcionamento normal dos neurônios de dopamina, especialmente aqueles ligados ao controle da atividade motora.
  • Ligação com Hiperatividade: A falta dessa “energia extra” especificamente nesses neurônios parece levar diretamente a um comportamento hiperativo, um dos sintomas centrais do TDAH.
  • Explicando a Comorbidade: Isso pode ajudar a explicar por que sintomas de TDAH são comuns em pessoas com síndromes de deficiência no transporte de creatina.
  • Novo Ângulo de Pesquisa: Abre uma nova linha de investigação: será que algumas formas de TDAH podem estar relacionadas a problemas mais sutis no metabolismo energético do cérebro, especialmente nas vias da dopamina?

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Mas, Muita Calma Nessa Hora! (AVISO IMPORTANTE)

É fundamental lembrar:

  • É em Ratos: Este estudo foi feito em camundongos com uma modificação genética específica. Não podemos aplicar diretamente esses resultados a todas as pessoas com TDAH.
  • Não é Causa Única: O TDAH é complexo, com muitas causas possíveis (genéticas, ambientais). Problemas com a creatina seriam, no máximo, uma das possíveis peças desse quebra-cabeça, provavelmente em um subgrupo de pessoas.
  • NÃO É Indicação de Suplemento! Este estudo NÃO sugere que tomar suplementos de creatina seja um tratamento para TDAH. A pesquisa investigou a falta do transporte de creatina dentro de neurônios específicos. A suplementação é outra história e precisa de estudos clínicos em humanos (e os resultados para outras condições neurológicas, como Parkinson, não foram tão animadores).

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Ansiedade 3: Ciúme - O medo da perda acelera a perda

Durante muito tempo, acreditou-se que o ciúme era sinal de amor, mesmo quando este era doentio e tanto a pessoa acometida por esse sentimento como a que era alvo dele sofriam em demasia.

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Conclusão: Entender a Energia do Cérebro Abre Novas Portas

A ciência continua a desvendar os mistérios do TDAH. Este estudo nos mostra que olhar para o metabolismo energético do cérebro, e como ele interage com sistemas chave como o da dopamina, pode ser um caminho promissor.

Entender como a falta de “combustível” (creatina) em neurônios específicos pode levar à hiperatividade nos ajuda a pensar sobre o TDAH de formas novas e pode, no futuro, inspirar novas estratégias de tratamento.

Por enquanto, é mais uma prova da incrível complexidade do nosso cérebro e da importância de continuarmos apoiando a pesquisa científica!

Importante: As informações neste post são baseadas em pesquisa científica básica em animais e não devem ser usadas para autodiagnóstico ou autotratamento. Converse sempre com um profissional de saúde qualificado sobre TDAH.

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FAQ — Creatina, Cérebro e Comportamento: O Que Estudos com Ratos Têm a Dizer?

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